Se ando torto pela rua, a quem importa? Do velho medo do mar, das ondas no escuro do quarto, fujo quando preciso, me abrigo quando quero. O café pela manhã é quente e vazio. Não se preocupa em preencher espaços: duas xícaras, quatro cadeiras, a cama para dois onde durmo e só. O espelho me serve como serve a muitos. Triste, não. Apenas um, desde que nasci até o final. Como se com você fosse, assim, diferente.
Um comentário:
Eu quero abrir o livro com essa microcrises! Ela vai ser a número UM. Não tenho dúvida. beijo
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