
Enquanto meu coração pulsava exposto sobre a mesa, ela se comportava como um eletrodoméstico. Algo muito parecido com um ser humano, sem ser. O olhar frio construía mais um punhal de gelo. Mas havia pouco de mim alí para ser ferido. Recolhi meus restos e saí batendo porta, a centenas de quilômetros por hora. Só queria me afastar o mais rápido possível. Na pressa, nem vi a casca de banana que sempre cruza o meu caminho quando tudo fica sério e pesado demais.