Se ando torto pela rua, a quem importa? Do velho medo do mar, das ondas no escuro do quarto, fujo quando preciso, me abrigo quando quero. O café pela manhã é quente e vazio. Não se preocupa em preencher espaços: duas xícaras, quatro cadeiras, a cama para dois onde durmo e só. O espelho me serve como serve a muitos. Triste, não. Apenas um, desde que nasci até o final. Como se com você fosse, assim, diferente.
quarta-feira, 28 de janeiro de 2009
segunda-feira, 19 de janeiro de 2009
microcrises : ??????
Se não entrar como consigo sair? Agora eu não quero mas, amanhã, quem sabe? Assim ando, como posso seguir? Quando metade de mim ficou, onde? Mesmo que possa ver, vejo o que? Se o meu olhar não é o seu olhar, então, por que?
sexta-feira, 16 de janeiro de 2009
microcrises : não mais
Não sinto mais sua sombra sobre meu corpo. Não te procuro nas entrelinhas. Não te percebo, não te recebo, não te exponho. Não mais. Não verto sequer uma gota de esperança ou repúdio. Não te reconheço neste tempo. Não me pertence, não te pertenço. Não ouço mais o teu chamado. Não espero mais teu sim.
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