Sou eu contra mim mesmo. Esse lado escuro que não reconheço. Homem sério, velho que surge e que também sou eu. Olhos mansos escondem uma raiva primitiva: inveja, ciume, intolerância. Sombra que me acompanha, que anda dentro de mim, sem que eu saia do lugar. Onde quer que esteja, sempre triste, sem sorrisos fáceis e alegrias artifíciais. Sofro por mim e por todos. Meu coração é triste e terno. Como me dói não poder mais te agradar.
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