O amor nunca morre. Nós é que matamos o amor. Sem nossa influência maligna ele viveria para sempre, atravessaria os séculos e as paredes como um fantasma. O amor nunca morre mas pode ser assassinado com uma única palavra, com um gesto inocente ou pela falta dele. Então, o amor se separa de nós para assombrar os amantes em noites de lua cheia. Quando o amor deixa nossos corpos, tudo passa a ter uma só cor, um só sabor e nenhum deles são nossos preferidos. Somos assassinos à solta, sem julgamento ou perdão. Ao aniquilarmos nossa capacidade de amar, nos tornamos condenados a viver essa vida rasa que troca a emoção perdida por bandeiras de cartão de crédito.
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